10 janeiro, 2014

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A distância aumenta, de forma assustadora, a vontade. Quando eu te vejo a despires-te do outro lado da câmara apetece-me saltar-te para cima, encher-te de beijos, apalpar-te todo, morder-te, abraçar-te, ter-te, por inteiro, só para mim. Mimar cada pedaço do teu corpo. Pôr o teu pénis dentro da minha boca e chupá-lo até ao fim. Lambê-lo a ele e a cada um dos teus testículos, devagar, enquanto te olho nos olhos, enquanto fazes aquela cara séria de prazer. Parar, beijar-te o pescoço enquanto penetras delicadamente dentro de mim. Fazer mil e uma posições, suar, gemer, gritar, arranhar-te as costas, agarrar-te o cabelo e chegar ao orgasmo ao mesmo tempo que tu. Mas estás tão longe e tudo o que posso fazer é provocar-te. Dançar para ti em frente à câmara, despir-me devagar enquanto te vejo a vires-te entre as tuas mãos. Sabe bem mas não tão bem quando isso acontece dentro da minha boca ou da minha vagina. 

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