26 dezembro, 2013

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A minha memória pede mais. Queria voltar a viver aqueles minutos. Queria voltar a sentir as tuas mãos a apertarem-me contra ti, a entrarem nas minhas calças, a percorrerem-me o corpo todo e a massajarem-me o peito. Queria voltar a sentir os teus dentes no meu pescoço, a tua respiração no meu ouvido, os teus dedos entrelaçados no meu cabelo e os teus lábios nos meus. Queria poder voltar a pôr a mão dentro das tuas calças e senti-lo, massajá-lo e apertá-lo contra mim. Deixas-me completamente doida. O meu corpo só quer ficar despido, encostado ao teu. Tu tocas-me de uma maneira tão especial, tu sabes onde beijar, sabes como beijar. Sabes exactamente o que eu quero. Oh, e quando me olhas nos olhos tudo fica melhor! 
Eu nunca pensei que viria a ter esta confiança com alguém. Entregar o meu corpo assim. Estar completamente nua, sem problemas por poderes analisar cada detalhe dos meus defeitos. Foste tu! Sou tua meu amor. E a cada dia que passa acho que me afeiçoo mais a ti. 
Anda ser ordinário ao meu ouvido. Provoca-me. Respira e morde suavemente no meu pescoço. Pega-me ao colo, deita-me na tua cama e faz-me suar. (...)

04 dezembro, 2013

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Tu sentas-me no teu colo, virada para ti. Aproximas a tua cara da minha, eu sinto a tua respiração nos meus lábios. As mãos que estavam nas minhas costas descem e fazem o meu corpo mover-se. Começo a sentir-te por baixo das calças. Tu começas a beijar-me, a pedir-me mais. O teu ar quente continua a bater contra os meus lábios. As tuas mãos, que desceram até aos bolsos das minhas calças, fecham-se e agarram-me com força. Balanças-me contra ti. Elevas uma das tuas mãos ao meu pescoço e afagas o meu cabelo. Beijas-me profundamente. Antes de te afastares deixas-me sentir o ar quente de novo. A tua mão entra dentro das minhas calças. Eu tento impedir. Hesitamos vários segundos e despimo-nos "atrapalhadamente". Primeiro as tuas camisolas, a seguir as minhas, batemos com os braços nos vidros e nos bancos, voltas a agarrar-me o pescoço e beijas-me de forma desajeitada. Desabotoamos as calças um do outro, tu despes as tuas e eu as minhas. Ficamos congelados no frio do carro  por momentos enquanto o colocas. Encaixamo-nos, sorrimos e sentimos o que ambos queríamos. Balanço eu, balanças tu. Primeiro devagar, depois mais depressa, mais profundo. Começamos a provocar-nos. Agora já falamos. Tens a tua boca ao lado do meu ouvido e sussurras as expressões mais provocantes e mais excitantes que te vão ocorrendo.  Ambos chegamos lá. Com suor pelo corpo, com vidros embaciados, com os cabelos embaraçados e a respiração acelerada, deitamo-nos sobre o banco do carro e acabamos a noite deitados entre beijos e apalpões, mordidelas e palavras amorosas. Calámos qualquer duvida que podia haver. Eu não quero mais ninguém, mais nada. É amor e confiança transformados em actos. É sexo com o homem da minha vida.