04 agosto, 2013

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Agarravas-me pela cintura, encostavas-me a ti e beijavas-me. Era assim que tudo começava. Estávamos na praia, a noite estava quente, o céu estava estrelado, nem uma aragem de vento, só se sentia o barulho das ondas e o teu corpo encostado ao meu, de pé. Enquanto me beijavas, percorrias o meu corpo com as tuas mãos e, devagar, despias-me a camisola. Eu fazia-te o mesmo! Apalpava-o, subia a mão e tirava-te a camisola. Agora as calças. Primeiro as minhas, depois as tuas. Até ficarmos nus. Deitávamos-nos na areia e eu, num impulso, colocaria-o na minha boca, chupava-o e lambia-o. Perguntavas-me, como de costume: "Posso pôr um?". Eu iria sorrir-te e, enquanto o beijava pela última vez, dir-te-ia que sim. Agora, com ele posto, faltava escolher a forma como iríamos fazer. Eu deitar-me-ia com as costas na areia, levantaria as pernas e tu virias na minha direcção. Pô-lo-ias aqui dentro de mim. Irias fazer todos aqueles teus movimentos fantásticos. Eu ia fazer barulho, sussurrar-te, puxar o cabelo e arranhar-te. Viríamos ao mesmo tempo. Eu beijar-te-ia com força e iria agradecer-te dando-te um forte apalpão. Não iríamos embora, ficaríamos ali, a contemplar-nos e a acarinharmos os nossos corpos. 

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